No terceiro livro da Mundiceia está escrito que dos recursos a que não têm acesso os que têm poder, aquele que fere mortalmente o rei da morte é a alegria. É por isso que o monarca da morte não chega e não … > Continue lendo “A cinza e a gente”
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Tudo isso está mais ou menos explicado na tradição transmitida por Munhaça de Bê, conterrâneo e comparsa de São Côro, nos oito cantos do … > Continue lendo “Claros-escuros e escuros-iluminados”
«Riremos, riremos o mundo todo, ele dizia, e dizendo convocava e ria, riremos minha nossa, riremos nossa senhora! Na fresta que ninguém vigia vai nascer a muda miúda do encanto e no desabrocho daquela espiral virá encalacrada a joia do ritmo da … > Continue lendo “Riremos”
A devoção ao absurdo, ao grotesco, ao cômico, ao fantástico; o amor ao impropério, à festa, à licenciosidade, aos prazeres mais chãos; o jogo de palavras, a provocação, o acúmulo de ofensas, a reversão das convenções estabelecidas; a justaposição de contrastes, a … > Continue lendo “Os precursores da literatura de cordel”
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Na ideia de São Côro de Minância, o santo que se despiu no concílio de Perosna em 1233, o problema primo e máximo do … > Continue lendo “O amor mais puro e mais cringe”
No quarto do Hotel Barbalha o italiano recebe injunção de Arievaldo
Arievaldo disse:
«Então olhe, italiano minha flor, que a tramela de suagença que não me fecha são duas: uma, a bagagem de vossia desaparece no meio da praça com dentro toda … > Continue lendo “Italiano aceitador”
Arievaldo Viana quem me clareou que das três malasartes do Norte – o bolodório, a arte da conversa fiada; o paleio, a arte da ofensa e do repente; e o entreio, a arte da interrupção, – é o entreio … > Continue lendo “A arte da interrupção”
Caminhando pela cidade, depois de concluir o recenseamento do uso anual da neve de algodão, vi dois atores de rua encenando na pracinha do hotel Guariba o Auto da Escassez.
O urutau, fazendo a ronda antes do nascer do sol pela orla … > Continue lendo “O Auto da Escassez”